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CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA GOL

  • viajandocomoluiz
  • 1 de fev. de 2024
  • 5 min de leitura

Atualizado: 2 de fev. de 2024

CARTA DIVULGADA POR TRIPULANTES DA GOL EM REDE SOCIAL



Carta aberta ao presidente da GOL Celso Ferrer e ao conselho da empresa.

Diante da atual situação da nossa empresa, a grande maioria dos colaboradores da GOL está aflita com as últimas notícias sobre a parte financeira da empresa. A recuperação judicial iniciada no exterior, deveria ser acompanhada por uma recuperação moral e realinhamento de valores INTERNOS, muitos dos quais levaram a empresa a estar nesse estado de calamidade.

A GOL entrou na pandemia como a empresa mais promissora para a retomada. Manteve o quadro de colaboradores, que arduamente aceitaram uma redução salarial monstruosa por 2 anos, estava com uma frota de aviões operando de maneira sólida e foi beneficiada com a redução da demanda no setor devido ao reparo do sistema de controle de voo do Boeing 737 MAX. A empresa recebeu uma indenização milionária da Boeing, enquanto a LATAM entrava em recuperação judicial, demitindo grande parte dos colaboradores e costurando assim, uma recuperação judicial que provou-se muito bem sucedida. A azul aguardava o desenrolar da pandemia com cautela, contando também com uma administração de primeira.

Era óbvio para muitos que, numa eventual retomada, a GOL continuaria na liderança do mercado doméstico e haveria uma possibilidade de aumentar a margem, dadas as circunstâncias. 

O tempo passou, e na retomada do setor, não foi isso que foi observado. A LATAM aumentou radicalmente a oferta de voos quando notou a retomada do mercado, e a azul engolia ainda mais a GOL ( processo iniciado há anos ) com sua operação precisa. Começava aí uma sucessão de eventos que levaram a GOL ao caos atual.

Em uma brilhante ideia, a diretoria que cuida da parte de sistemas de aeroportos efetuou a mudança do sistema de marcação e alteração de passagens, e obviamente não deu o treinamento adequado para a grande maioria dos colaboradores. Passageiros não conseguiam comprar passagens no site da GOL, e quando havia algum problema, não conseguiam efetuar alterações. Foram mais de 6 meses ( seis meses ) espancando a fidelidade dos passageiros que um dia consideraram a GOL a melhor empresa para viajar. Pessoas perdendo milhares de reais em remarcações abusivas e tendo crises nervosas com um time mal treinado e mal assistido de colaboradores de check in e call center. A GOL perdia mais e mais mercado. A estratégia de “vamos lançar uma promoção, pois o passageiro esquece rápido e compra sempre a passagem mais barata” não funcionou mais. A GOL tornou-se a empresa a não ser voada, por esses e outros motivos que vou colocar logo mais.

A empresa até tentou voltar a implementar uma oferta maior, mas não conseguiu. Não tinha dinheiro e fluxo de caixa para manter a operação de dezenas de aeronaves que estavam paradas em vários aeroportos do país, especialmente na sede em Confins. Falta de dinheiro para realizar manutenções em motores, checks mandatários para voo, falta de peças de reposição, entre outros, caparam a GOL e a empresa não conseguiu voltar a ofertar assentos, enquanto a LATAM e Azul nadavam de braçada. Aliado a isso, a GOL era condenada a pagar uma multa MILIONÁRIA na corte americana por “operações desonestas” detectadas no passado. Era mais uma facada nas expectativas da empresa.

Isso tudo contribuiu para o que vemos hoje, mas NADA prejudicou tanto a empresa quanto o setor de RECURSOS HUMANOS, o famoso RH.

O setor comandando por um militante da diversidade, do LGBT, defensor do TODES e de mais uma tonelada de bizarrices, esqueceu dos valores básicos que o passageiro espera numa empresa e no seu comportamento para inserir a GOL numa jornada de ativismo, sob a desculpa de que “a diversidade atrai mais passageiros”, entre outros. 

O que atrai passageiros é uma empresa aérea seria, que valoriza o respeito, o sorriso, a neutralidade e a decência que se espera de um serviço aéreo. A aviação é coisa séria, não é palco para desfile de tendências, modinhas ou vitimismo de minorias. Enquanto o RH da GOL se envolve como uma ONG LGBT, dedicando 99% do seu tempo para ativismos que nada tem a ver com o sistema de transporte aéreo, a Azul entrega comissárias lindas, sorridentes e profissionais, além de um serviço de bordo consagrado. A LATAM entrega neutralidade e maturidade, oferecendo o que o passageiro precisa. 

O mundo, ao contrário do que é dito pelo RH, está na CONTRAMÃO do ativismo sem limites. Quem vende essa ideia de tornar a GOL um circo, com várias espécies, são APENAS os colaboradores tendenciosos do RH e uma grande MINORIA de colaboradores. O que se houve desde o início disso é a seguinte frase “isso ainda vai levar a GOL a falência”.

Vejam os exemplos mundo afora. A Bud Light, outrora a maior vendedora de cervejas de baixa caloria está praticamente falida após uma investida LGBT por parte do RH/Marketing da Empresa. Em um pronunciamento histórico, um campeão do UFC mês passado fez duras críticas ao atual modelo de ideologia de gênero e tudo que vem junto nesse saco de irrelevâncias.

Presidente Celso Ferrer e conselho de administração, já que vocês tomaram uma decisão super delicada de entrar com o pedido de recuperação judicial no exterior, tenham a SABEDORIA de tomar uma decisão muito mais SIMPLES, a de revisar toda essa política inútil do RH da GOL. O passageiro pagante migrou, mudou e voou para as congêneres. Vejam vocês onde o slogan da diversidade, LGBT e TODES levaram a GOL? Levaram a GOL para o BURACO !

O setor de RH arrumou confusão com todas as outras diretorias da empresa. Peitou os mais diversos setores em prol de uma lacração sem fim. Nos, colaboradores, NÃO NOS SENTINOS REPRESENTADOS PELO ATUAL RH DA GOL.

Pergunto : se ocorrer mudanças saudáveis em diretorias todos os anos, POR QUE O DIRETOR DO RH, JEAN, ainda continua exercendo sua função na GOL? Será que o conselho da GOL ainda não entendeu que as políticas promovidas por ele não deram resultado? Não entenderam que está na hora de uma RECUPERAÇÃO MORAL na GOL, resgatando os valores daquela GOL de 2001, que era viva, cheia de bons valores e de comprometimento?

Presidente, precisamos de um comando com PUNHO FORTE e CORAGEM para MUDAR. O momento exige uma restruturação financeira, mas também uma nova estratégia de VALORES.

A GOL hoje não é a melhor empresa para viajar, não é a melhor empresa para investir e está longe de ser a melhor empresa para trabalhar.

Chega de fazer de conta que a maioria da população brasileira que voa é a favor desse CIRCO implementado pelo RH. 

Pedimos encarecidamente uma RECUPERAÇÃO INTERNA. Essa sim, trará uma enorme economia e o investimento será apenas uma troca de comando incompetente.




 
 
 

17 Comments


Gabriel
Gabriel
Apr 26, 2024

Deixa eu ver se eu entendi, esse "texto" foi escrito pelos tiozões bolsonaristas que não tem poder de decidir nada nem nas suas próprias casas,imagina na empresa em que trabalham.

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Natan Batissoco
Natan Batissoco
Feb 07, 2024

Totalmente sem noção! Desde quando apoiar a causa LGBT+ foi algo ruim? Muito pelo contrário, está seguindo a evolução que todas grandes empresas estão participando. A GOL tem sim suas falhas. Mas o texto além de mão redigido foi extremamente problemático e LGBTFobico. Estão passando vergonha

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Clovis Casemiro
Clovis Casemiro
Feb 07, 2024
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Exatamente assim. Não só no Brasil mas em vários outros países. E muitas empresas que entendem a importância do D&I como parte de seus negócios.

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Leandro Aragonez
Leandro Aragonez
Feb 06, 2024

Embora seja saudável questionar e debater as práticas empresariais, a forma e o conteúdo dessa carta são extremamente problemáticos. Com uma linguagem nada profissional, faz ataques diretos que não só desrespeitam os indivíduos e grupos mencionados, mas também subestimam o valor já comprovado das políticas de diversidade.

Políticas de diversidade e inclusão não são meras "modinhas" ou "circo", como infelizmente descrito na carta. Elas são fundamentais para criar ambientes de trabalho justos, inovadores e acolhedores, refletindo a diversidade da sociedade em que vivemos. Atribuir desafios financeiros e operacionais a essas políticas é uma simplificação incabível que ignora a complexidade dos negócios e as muitas variáveis que afetam o sucesso empresarial.


Além disso, a abordagem da carta para expressar preocupações é…


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Clovis Casemiro
Clovis Casemiro
Feb 07, 2024
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Excelente comentário. Muito importante deixar claro a LGBTfobia inserida no texto

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Tiago Ragauskas
Tiago Ragauskas
Feb 06, 2024

Extremamente transfóbico! Redigido por uma pessoa alienada. Moralizar e acabar com circo seria acabar com a politica de inclusão da Gol? Sinceramente, deveriam investigar e demitir todos que endossaram essa Carta! Força Jean! Esses colaboradores não representam a Gol!

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Lucas dos Santos
Lucas dos Santos
Feb 05, 2024

Texto absurdo, sem noção, não tem nada a ver com a realidade. Poderia muito bem numerar dezenas de problemas do RH, mas prefere focar em algo totalmente sem noção que não tem nada a ver. É triste ainda ver uma página com tamanho alcance compartilhar algo do tipo. Isso é apenas mais um texto com tons homofóbicos e contra qualquer minoria, procurando justificar algo que não é a realidade.

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Edvaldo Souza
Edvaldo Souza
Feb 06, 2024
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A página, assim como o canal de mesmo nome no YouTube, segue a mesma linha do texto. Está alinhada com os que escreveram.

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