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Companhias aéreas já transportaram 4.390 órgãos e tecidos para transplantes em 2025

  • viajandocomoluiz
  • 30 de set.
  • 2 min de leitura

São Paulo, 30 de setembro de 2025 – As companhias aéreas Azul, Gol e Latam transportaram gratuitamente 4.390 órgãos e tecidos para transplantes entre janeiro e agosto de 2025, além de profissionais de saúde. Este número representa 70% do total transportado por todos os modais no período. Os números são da Central Nacional de Transplantes (CNT) e foram tratados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

No período de oito meses, 2.876 voos operados pelas empresas brasileiras transportaram insumos para transplantes. Os órgãos mais transportados pelas companhias foram rins (1.004) e fígado (135). Entre os tecidos estão, córneas (522), ossos (328) e medula (133).


 

O transporte de órgãos é uma operação que exige não apenas rapidez, mas também coordenação e cuidado. Ao transportar um órgão ou tecido, as aeronaves recenem prioridade absoluta para pouso e decolagem, garantindo a eficiência da operação. Os órgãos são transportados com cuidados especiais pela tripulação e, em muitos casos, acompanhados por equipes médicas. Por trás desta complexa operação, uma articulação envolvendo a Central Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea do DECEA e as companhias aéreas garante que o papel social da aviação seja cumprido.


 

Para o presidente da Abear, Juliano Noman, esses dados evidenciam o papel social desempenhado pelas companhias e o compromisso com a saúde e o bem-estar dos brasileiros. “Em um país de dimensões continentais como o nosso, a aviação possui papel estratégico. Somos o único meio de transporte capaz de atravessar o Brasil no tempo necessário para que um transplante aconteça”, afirmou.


 

Noman também cita como exemplos do compromisso social da aviação as situações de emergência humanitária recentemente vividas no país, como o transporte gratuito de vacinas durante a pandemia de Covid-19, a crise dos Yanomamis no início de 2023 e as enchentes no Rio Grande do Sul em 2024.


 

“A aviação sempre esteve com o país nos momentos mais difíceis. Foi assim na pandemia da Covid-19, com o transporte gratuito de 400 milhões de doses de vacina, além de equipamentos de proteção individual, respiradores e 8,5 mil profissionais de saúde. Mais recentemente, as companhias também tiveram grande relevância na crise humanitária dos yanomamis e nas enchentes no Rio Grande do Sul, com o transporte gratuito de 3,6 mil toneladas de doações para aliviar o sofrimento das famílias atingidas.”

 
 
 

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