GOL AGONIZA NAS FINANÇAS E RECUPERAÇÃO FICA CADA VEZ MAIS DISTANTE

O relatório operacional mensal da companhia, obrigatoriamente encaminhado ao tribunal de falências dos EUA, revela a piora da situação já delicada pela qual a empresa está passando.

a Gol anunciou um prejuízo líquido alarmante de R$ 160 milhões referente ao mês de fevereiro. Este resultado negativo supera a perda de R$ 135 milhões observada em janeiro, indicando uma tendência preocupante em suas finanças já no começo do processo.

A redução da receita líquida também compõe o cenário de dificuldades da Gol. Em fevereiro, a receita atingiu a marca de R$ 1,38 bilhão, um declínio considerável em relação aos R$ 1,98 bilhão registrados no mês anterior. Essa queda é um sinal claro das adversidades enfrentadas pela empresa no mercado aéreo atual.

A dívida líquida da Gol é outro ponto que merece atenção. Em fevereiro, a companhia reportou um endividamento de R$ 21,2 bilhões, um aumento em relação aos R$ 20,2 bilhões do mês de janeiro. Este crescente endividamento coloca a Gol em uma posição delicada diante do setor aéreo e seus investidores gerando uma incerteza do futuro operacional.

A redução alarmante do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) serve como um indicativo da eficiência operacional da Gol.

Infelizmente, este indicador também apresentou recuo, passando de R$ 682 milhões em janeiro para R$ 360 milhões em fevereiro. A margem Ebitda, que reflete o percentual de receita convertida em lucro operacional, diminuiu de 34% para 26% no mesmo período.

A Gol enfrenta um período instável, marcado por prejuízos crescentes, redução da receita líquida e um endividamento preocupante. A companhia aérea busca agora recuperar sua estabilidade financeira.

Este momento exige que a Gol pratique um modelo de administração diferente, para que consiga reverter os números atuais, e se tornar competitiva no mercado e principalmente elevar sua capacidade financeira de se Manter viva.